"Em toda a infância houve um jardim. Isto é coisa de poetas."

Augustina Bessa-Luís

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Desenhando palavras II

Hoje vimos na tela o trabalho que estamos a elaborar em parceria com a Aida e os nossos amigos da Sala Amarela, da Enxara do Bispo.

A jogar com as palavras e as imagens, aproveitamos para perceber o que podíamos ainda fazer para "ajudarmos nesta causa". 

E se as palavras foram de cá, é do outro lado que as imagens vão ser combinadas com as letras. Por isso hoje estivemos a desenhar palavras, letras e números para enviar para a "Sala do Bispo" onde está o "Henrique da Amarela". Cabe-lhe a ele e aos nossos amigos do lado de lá, juntar todos os trabalhos elaborados nesta fase e ir fazendo as várias combinações. Depois vamos trocando opiniões :-)



E mais uma vez, o nosso amigo carteiro vais ser uma preciosa ajuda.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Desenhando palavras...

Trabalho de ilustração em curso.






Correspondência para a Sala Amarela, com aviso prévio de envio... em direto

E na onda de desenhar palavras, o Rodrigo achou que devia personalizar as palavras "Sala Amarela"...



Letras e números


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Bem-vinda Constância

A partir de hoje, a Constância juntou-se a nós como companheira de aventuras :-)


Digitalizando a malta


Vem aí uma história...

...escrita a seis mãos e ilustrada por muitas outras...



Sopros de tinta


E outras pinturas...


Vamos brincar à "feira do livro"...

A Luciana desafiou alguns amigos para fazerem uma feira do livro e foram muito bem sucedidos :-)


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Célula Braille

Com caixas de ovos e bolas de esferovite, escrevemos a inicial do nosso nome em Braille.

Quando tivermos mais "ábacos",  vamos poder treinar mais tempo e mais letras.



Como funciona o sistema Braille?

"O sistema Braille é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.

O código foi criado pelo francês Louis Braille (1809 - 1852), que perdeu a visão aos 3 anos e criou o sistema aos 16. Ele teve o olho perfurado por uma ferramenta na oficina do pai, que trabalhava com couro. Após o incidente, o menino teve uma infecção grave, resultando em cegueira nos dois olhos.

O código Braille não foi a primeira iniciativa que permitia a leitura por cegos. Havia métodos com inscrições em alto-relevo, normalmente feito por letras costuradas em papel, que eram muito grandes e pouco práticos. Quatro anos antes de criar seu método, Louis Braille teve contato com um capitão da artilharia francesa que havia desenvolvido um sistema de escrita noturna, para facilitar a comunicação secreta entre soldados, já utilizando pontos em relevo. Braille simplificou esse trabalho e o aprimorou, permitindo que o sistema fosse também utilizado para números e símbolos musicais."

In: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/como-funciona-sistema-braille-496102.shtml



A festa do dia seguinte...

do aniversário da Joana... Com os amigos e o mano Mano :-)





domingo, 21 de fevereiro de 2016

Parabéns Joaninha

Hoje é dia da nossa princesinha chegar aos 4 anos.
Por isso vamos encher o seu rosto fofo e sorridente de beijocas de Parabéns e dar-lhe abraços apertadinhos...amanhã :-)



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Um palmo de gente...ou talvez mais!

Esta semana andamos às voltas com as medições das nossas alturas. 
E tal como os nossos amigos da Sala Amarela, a nossa unidade de medida foi o palmo da mão esquerda da Aida.


Na maioria das vezes o palmo não permitia medirmos com exatidão, por isso, para fazermos acertos, usamos também o dedo indicador. 
O Lourenço foi o único que não necessitou de "acertos", porque media exatamente 6 palmos.



Depois de escolhidas as cores das folhas de papel, precisamos contar palmos e dedos para traduzirmos as alturas que marcamos na parede.




Contamos palmos e dedos e organizamos alturas por ordem crescente e descobrimos que há amigos que têm a mesma altura... Também descobrimos que dez dedos, medem tanto com um palmo.



Entre palmos e dedos, somos do tamanho daquilo que vemos, como já dizia o poeta.

Eu Sou do Tamanho do que Vejo

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... 
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer 
Porque eu sou do tamanho do que vejo 
E não, do tamanho da minha altura... 
Nas cidades a vida é mais pequena 
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. 

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, 
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, 
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, 
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver. 

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII" 
Heterónimo de Fernando Pessoa 

Padrões e sequências

Para emoldurar um trabalho que temos na forja, decoramos uma moldura quadrada com padrões formados por serpentinas e botões. 
Depois de escolhidos os padrões, foi só estabelecer a sequência...e o resultado ficou mesmo bem...




Momentos do dia...

No início houve uma história de um livro novo "Este livro está a chamar-te. (Estás a ouvir?)". Já conhecemos dois livros destas autora e ilustradora de que gostamos especialmente - "Pê de Pai" e "Coração de Mãe". E o Rodrigo também tem este livro em casa...
E foi este livro que, hoje, deu o mote para a requisição dos livros para ler com a família que habitualmente levamos para casa à sexta-feira. E desta vez os livros foram todos escolhidos de entre aqueles trazidos no Baú da Biblioteca Municipal. Como todos queriam escolher ao mesmo tempo e isso iria criar alguma confusão, decidimos fazer um sorteio para nos organizarmos melhor.


Na hora de preencher o mapa das presenças do dia de hoje, o Rodrigo reparou que esta semana só havia uma falta... e que era a sua. Foi na quarta-feira, porque esteve adoentado. Depois desta descoberta, ele, o João e o Filipe, decidiram pesquisar as vezes que faltaram nos mapas dos dois meses anteriores.


Com as sobras de material utilizado numa outra atividade, a Luciana, e as Margaridas, decidiram "colar dedos" e fazer um piano, onde tocaram animadamente.


Também houve tempo para pesquisar sobre o desporto praticado pelos cegos Goalball e como praticam atletismo em pista os atletas que não vêem, porque, como diz o João, "Eles não podem sair daqueles risquinhos".


Também foi necessário libertar uma parede para colocarmos novos trabalhos. Por isso tivemos de enrolar a "história em pé" da "Mosca Fosca" e todos decidiram levá-la para casa...

"OLHA! ESTÁ ALI O MEU AVÔ!!!, disse a Beatriz, quando viu o avô, do outro lado da rua, a podar as videiras no terreno do nosso vizinho da frente...







quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

No quentinho é que é bom...

Ler é muito bom. Mas num dia de muito frio lá fora, no quentinho ainda é melhor :-)


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Aida e ACAPO no Jardim...

No âmbito do projeto "ABC Deficiência Visual", hoje tivemos a vista da Raquel e da Paula, técnicas da ACAPO (Braga)Sem dúvida, um excelente momento de aprendizagem e sensibilização que as crianças e os adultos irão ter presente nas suas atitudes futuras.

Mas a primeira pessoa especial a chegar foi a Aida. Foi brindada, pelo Tomás, com a leitura do livro que ele leu com a família, "A zebra Camila", e adorou a história. E ainda falamos com os amigos da Sala Amarela.


Os amigos do 1º Ciclo juntaram-se a nós e aprendemos imensas coisas sobre objetos que auxiliam os cegos, ou pessoas com baixa visão, e sobre a forma como nos devemos comportar com pessoas portadoras de deficiência visual. Por vezes, na tentativa de as ajudar, podemos atrapalhá-las, ou até assustá-las. E na maioria das vezes elas nem necessitam de ajuda, porque conseguem fazer quase tudo sozinhas.



E ainda fizemos alguns jogos para percebermos como "vêem" os cegos.





Estes são os crocodilos, de um jogo de orientação, e o Brailino. Um boneco que ensina as crianças a escrever Braille.


A Paula mostrou-nos uma bola utilizada num desporto para cegos que se chama Goalball. 
Para saberem mais coisas sobre este desporto, leiam aqui GOALBALL.


Ainda houve tempo para medirmos a Aida e para ela ver como ficaram os nossos retratos disfarçados. 
Mesmo sendo quase impossível a Aida adivinhar de quem seriam os retratos, conseguiu adivinhar quase todos os materiais que utilizamos nos nossos disfarces. E o que ela se riu, quando descobriu que o Leandro tinha um bigode :-)


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Os sentidos...numa goma.

(Oferta da Lara, que trouxe uma goma para cada amigo)

Ouvimos o barulho do saco das gomas... Vimos as gomas... Seguramos as gomas... Cheiramos as gomas e... Saboreamos as gomas...


E quando os primeiros quatro sentidos anunciavam o "doce", o paladar trouxe-nos uma surpresa... Afinal o esperado "açúcar" doce era ácido (mas só no início) e algumas caras deram sinal do sabor inesperado...

Por vezes, os olhos enganam-nos... :-)


Subimos ao "palco"...

E dançamos a "Cantiga da Burra", de Sebastião Antunes e Quadrilha. 
Não tentem isto em casa, porque pode tornar-se "perigoso" :-)



Dançando a "Cantiga da Burra" from Cristina Pinto on Vimeo.