"Em toda a infância houve um jardim. Isto é coisa de poetas."

Augustina Bessa-Luís

domingo, 31 de outubro de 2010

Momentos soltos de Outubro...


E a juntar a estes momentos, vejam no blogue da nossa escola a nossa participação no projecto "Leitura em vai e vem" (PNL) , que iniciamos esta semana.
No livro "A importância do ato de ler", Paulo Freire diz que "A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele." Assim sendo, a criança antes de conseguir decifrar as milhares combinações possíveis entre as letras já sabe ler... as imagens do Mundo...e dos livros...




Aniversariante do mês...
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sábado, 30 de outubro de 2010

Eureka! Eureka!

Ontem o André, depois de ter trazido uma bóia, trouxe uma pedra que recolheu no “rio de água quente”, quando foi a Espanha, pelo Gerês.

Ora cá estava a deixa para falarmos do Princípio de Arquimedes… Depois da leveza da bóia, tínhamos o peso da pedra…
Numa bacia com água testamos o efeito da pedra no nível da água.

Porque subiu o nível da água?
André: A pedra empurrou a água para cima porque é pesada…e aperta a água.
Gonçalo: E porque a água não tem mãos para a segurar…
Vitor: E também não tem cabeça…por isso não tem cérebro para pensar.
Jéssica: Se a pedra fosse mais pesada a água vinha mais para cima.

Mas a experiência podia continuar. Por isso arranjamos mais alguns objectos para testar a flutuação e o afundamento: um clipe, uma castanha, meia casca de noz, uma bola de plasticina, uma esfera e “prata”.

Quem flutua e quem afunda?
-Afunda a bola de plasticina, o clipe e a esfera e flutua, a casca de noz, a castanha e o barco feito com a “prata”.
Gonçalo: O clipe é leve, mas vai ao fundo porque é pequeno.

Colocados todos dentro do “barco de prata” porque nenhum vai ao fundo?
Vitor: Porque agora estão no barco e o barco é feito de…
André: … de prata.
Vitor: Não é prata, é papel de chocolate.

E porque não se afunda a plasticina quando transformamos a bola em barco?
Francisca: Porque o barquinho é largo e a plasticina ficou maior.

Porque foi a casca da noz ao fundo, quando colocamos a esfera dentro dela?
André: A esfera é de inox e pesa mais…e faz força para baixo. E com o barco de “prata” e de plasticina a água faz força para cima.






Falamos sobre a história de Arquimedes que, por ter de descobrir se a coroa de um rei era de ouro, ou não, enquanto tomava banho, fez uma descoberta muito importante quanto à força que os objectos exerciam sobre a água quando afundavam e que esta exercia sobre os objectos que flutuavam. Ele ficou tão entusiasmado com esta descoberta que saiu da banheira e foi pela rua a correr, todo nu (gargalhada geral) a gritar “Eureka! Eureka!”, que quer dizer “Encontrei a solução! Encontrei a solução!”.


O André descobriu que por ter trazido aquela pedra consigo o “rio da água quente" ficou mais baixinho…

Já no final desta experiência choveu torrencialmente e também vimos relâmpagos e ouvimos trovoada. A Natureza oferecia-nos mais uma oportunidade para falar sobre um dos seus fenómenos … e de alguma forma, tranquilizar algumas crianças que se sentem assustadas com o barulho da trovoada.
Falamos das nuvens e da quantidade de gotinhas de água que elas carregam. Falamos do vento e da forma como ele empurra e faz chocar estas nuvens cinzentas e gordas. Falamos da luz e do som que estes choques entre as nuvens provocam e da velocidade com que chega até nós a luz do relâmpago e o som da trovoada.
Entretanto a professora Cristina Alves, que vai connosco fazer uma parte da sua tese de doutoramento, na área da matemática, juntou-se a nós e ajudou-nos a contar os “segundos” entre o a luz e o som. Ficamos a saber que a luz é mais rápida que o som, por isso chega primeiro, e que se as nuvens que chocam estiverem mais perto de nós temos de contar menos “segundos” entre a luz e o som.
E para que algumas crianças afastassem do seu rosto aquela expressão que fica ali algures entre o assustado e o apreensivo, decidimos que a trovoada era o “ressonar do Céu” e que por isso não era necessário ter medo…
O Vitor que até tapava os ouvidos, para não ouvir a trovoada, disse:
-É como o meu pai, que ressona tão alto que eu até ouço no meu quarto…
E a julgar por outros comentários entre os presentes, não há-de ser o único pai a fazê-lo :o)

Ah! E não esquecer que em dias de trovoada nos devemos afastar das árvores e de zonas com água, pois os relâmpagos gostam muito de cair sobre elas…



Era uma vez...o Corpo Humano.

Tudo começou no dia em que o Vitor e o Gonçalo trouxeram dois DVDs iguais: “Músculos”, da colecção “Corpo Humano”. Começar a falar do nosso corpo foi inevitável e alguém se lembrou de ir buscar um cartaz do Corpo Humano à sala “dos meninos da primária”. Esqueleto, músculos, veias, órgãos, pele foram temas abordados no reconhecimento do corpo. Este foi o ponto de partida para cada criança construir um boneco, com “cabeça, tronco e membros”. Recolhido o material que poderíamos utilizar na sua construção, foram postas mãos-à-obra…
Escolhidas cores e formas, foram “nascendo” os bonecos que, posteriormente, cada criança reproduziu numa folha de papel.
Descobrindo umas “palhas” maiores do que aquelas que utilizamos para os braços e para as pernas, a Jéssica teve a ideia de fazermos um menino e uma menina “grandes”, para identificarmos as casas-de-banho…

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Portugal 3-Irlanda do Norte 1

Ontem, a convite do senhor Carlos, pai da Joana (uma menina que há alguns anos já frequentou o nosso JI e que agora frequenta o 8º ano), fomos ao Estádio Cidade de Barcelos apoiar a Selecção Nacional de Futebol Sub 17, num jogo com a Irlanda do Norte.
Equipados a "rigor", com meias da "Selecção" oferecidas pelo pai da Leonor, lá fomos nós "puxar" por Portugal...
Hoje, na conversa da manhã, o entusiasmo relativamente à aventura do dia de ontem mantinha-se... Umas crianças porque gostaram de ver os jogadores a jogar e Portugal a ganhar, outras porque gostaram de cantar a "canção de Portugal" (o Hino), outras ainda porque andaram no autocarro do Gil Vicente.
A inspiração futebolística manteve-se ao longo do dia e, durante o recreio da manhã, o Gonçalo veio ter comigo, todo transpirado e com as calças sujas de terra, com ar de quem se ia queixar de algo.
-Que se passa Gonçalo? - perguntei-lhe.
-Preciso de um cartão vermelho.- disse ele, com ar de quem sabia muito bem o que pretendia.
-Um cartão vermelho?!!!!
-Sim, um cartão vermelho. Porque o Afonso empurrou-me e agora tem de ver um cartão vermelho para sair do jogo.

E lá fomos nós fazer um cartão vermelho e um cartão amarelo, devidamente plastificados (e mais dois suplentes, para uma eventualidade).
Durante a tarde a "febre da bola" continuou...e para além dos cartões também houve um apito...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Arquimedes e Galileu...

Uma das coisas que me fascina no trabalho com as crianças da EPE são as possibilidades de escolhermos os vários “caminhos” que nos podem fazer chegar a um mesmo lugar. Muitas vezes são “caminhos” que saem fora da rota pré estabelecida e que nos levam a descobertas inesperadas. E tem sido assim, que ao longo dos séculos, se têm feito descobertas importantes para a Humanidade.

Esta é uma faixa etária em que as descobertas provocam, geralmente, o maior deslumbramento. Estas duas actividades, que partiram de uma “novidade” trazida pelo André e pela vontade de dizer Bom-dia ao Sol, de uma forma inesperada, levaram-nos às teorias de dois cientistas, Arquimedes e Galileu, que há alguns séculos atrás fizeram importantes descobertas.

Como tudo aconteceu de uma forma inesperada, tivemos de recorrer aos materiais que tínhamos “à mão” o que não nos permitiu ir “mais além” nas nossas descobertas … Fica a promessa de nos munirmos materiais mais adequados e um dia destes realizar estas duas experiências de uma forma mais organizada. Assim ficaremos a conhecer melhor o conceito de “impulsão”, descoberto por Arquimedes, e o movimento de translação, descoberto por Galileu.

Princípio de Arquimedes"Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo."

O André trouxe uma pequena bóia das redes, que por estar partida se deve ter soltado. Foi o pai que lha ofereceu, quando no dia anterior o levou a andar no barco de pesca do tio, no rio Cávado, e lhes aconteceu uma peripécia que o André contou todo divertido… O barco tinha ficado sem combustível e foi uma aventura chegar até “ao sítio onde os barcos ficam estacionados”, pois outro barco teve de os rebocar…
Uma das propriedades da bóia era a sua leveza que pudemos sentir pegando nela…Alguém se lembrou da nossa balança e decidimos pesá-la. Lembrámo-nos também da castanha “gigante” que o Ricardo, agora no 1º ano, veio deixar na nossa sala.
Utilizamos a castanha como contrapeso e percebemos que a castanha era mais pesada, porque o prato da castanha estava “mais em baixo”, disse a Jéssica… E, pesados separadamente, a Castanha precisava de mais ursinhos do que a bóia para que a balança ficasse equilibrada.
Tendo em conta a leveza da bóia todos acreditavam que, na água, ela boiaria…mas o mesmo aconteceu com a castanha (apesar de ficar um pouco mais submersa do que a bóia) e com os ursinhos dos “pesos”…porque, segundo o André, a água empurra-os para cima…

Teoria de Galileu: “A Terra move-se ao redor do Sol e do seu próprio eixo. O movimento da Terra em torno do Sol chama-se translação e os dias e as noites derivam do movimento de rotação - aquele em que a Terra faz ao redor de si mesma, do seu próprio eixo."

Num dia de Sol viemos dar os Bons-dias ao Sol… e sentir a sua luz e o seu calor. Neste cumprimento matinal, descobrimos as sombras… que decidimos desenhar no pátio do recreio. Eram sombras muito compridas que, cerca de alguns minutos depois, descobrimos que, se nos colocássemos no mesmo sítio, elas já não coincidiam com a silhueta desenhada no chão. Depois de almoço voltamos a visitar as nossas silhuetas e a testar as nossas sombras que desta vez eram “mais pequenas e ficavam de lado”, disse o Vitor. O que será que tinha acontecido?!… A opinião geral, entre as crianças, era que o Sol se tinha mexido. Como nesse momento recebemos a visita do irmão da Joana, o Filipe, e da Rafaela, que agora já andam no 2º Ciclo, eles deram uma ajudinha na explicação na teoria do movimento de translação. Mas isso da Terra girar à volta do Sol e sobre si mesma e a estrela Sol estar sempre no mesmo sítio, não foi lá uma explicação muito convincente… É que os olhos das crianças dizem-lhe outra coisa: “Se a terra girasse nós ficávamos todos tontos...e o Sol é que mudou de sítio...” Bem, se Galileu conseguiu convencer… eu também hei-de conseguir :o)




Boas descobertas, Amigos...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

À lupa e "à letra".

As lupas são objectos que despertam grande curiosidade nas crianças, e as três lupas da nossa sala são bastante utilizadas. 
Há dias observamos uma abelha e uma mosca que encontramos mortas no parapeito da janela. Frequentemente temos tido libelinhas a passear-nos pela sala, mas também aparecem insectos curiosos... e curiosos vestidos de insectos, que usam as lupas para os observarem.

Mas as lupas não têm servido só para observar os insectos.O Vitor decidiu escrever o seu nome para identificar a tira de cartão, do seu chapéu de cozinheiro. Escreveu o nome com umas letras tão pequeninas, que a dona Alice lhe disse:
- Ó Vitor, é preciso uma lupa para ver o teu nome.
E o Vitor levou "à letra", o que lhe disse a dona Alice...e foi buscar uma lupa para que melhor se vissem as letras :o)





domingo, 17 de outubro de 2010

Comer Sopa... e conhecer os sabores que nos ajudam a crescer saudáveis...




No âmbito do projecto “Escola Promotora de Saúde”, promovemos durante esta semana o incentivo ao consumo de legumes, leguminosas e fruta.




Na sexta-feira, com o Dia Mundial da Alimentação à porta, convidámos os nossos amigos do 1º e 2º Anos a juntarem-se a nós para fazer uma sopa de legumes. Juntámos todos os legumes que tínhamos trazido de casa às abóboras da nossa horta, e convidámos o senhor Zé, pai do André que é cozinheiro, a vir fazer uma sopa mágica…com varinha e tudo.
A sopa “pela sua riqueza nutricional e pelo seu baixo valor calórico, deveria ser obrigatória nas refeições de todos os que querem ser saudáveis”. (Paula Veloso)
Ficamos a conhecer diferentes legumes e leguminosas (que nascem dentro da vagem) e demos uma ajudinha a “desfolhar” espinafres e a descascar cebolas e batatas. Até encontramos uma lagartinha que preferiu abandonar a festa da sopa e voltar para a horta…
Tantos legumes obrigaram o pai do André a ir a casa buscar uma panela maior e um fogão só para fazer a sopa…E enquanto esperava que os legumes cozessem, o nosso cozinheiro assistiu a um jogo de futebol, oferecido pelos amigos do 1º Ciclo.
Depois de cozidos os legumes (e que cheirinho bom que saía daquela panela), o mágico da sopa usou a varinha mágica para ralar os legumes. Todos devíamos comer a sopa sem ralar, pois mastigar os alimentos também é importante, mas nem todos estão acostumados a comer sopa sem ralar em casa. Triturar os alimentos com os dentes além de fortalecer os músculos da face, ajuda no processo da digestão.
A sopa ficou pronta e juntámo-nos à volta das mesas do refeitório para a saborearmos…Hummm…Estava tão boa a sopa do cozinheiro Zé…
A professora Marisa também veio provar a nossa sopa e trouxe-nos duas revistas para todos, oferecidas pelo programa “Passe” – “Gosto muito de…sopas e saladas coloridas!” e “Gosto muito de…fruta!”.
Como a nossa subdirectora conhece as pessoas do Gasc, pedimos para levar para esta instituição, que ajuda pessoas que necessitam, os muitos legumes que ainda sobraram…Assim mais pessoas vão poder comer uma sopa quentinha e reconfortante…


Mas o dia estava recheado de sabores saudáveis e à tarde os nossos amigos do 2º, 3º e 4º Anos fizeram uma Salada de Fruta deliciosa… Comemos tudo, “tudinho” …
Durante a semana preparámo-nos para este dia e na hora de ajudar a fazer a sopa estávamos com um visual de "tirar o chapéu"…de cozinheiro…
A Beatriz trouxe uvas americanas da casa do avô e a Leonor castanhas da casa da avó que partilhámos entre os amigos…E também foi com os amigos que fomos “almoçar fora”. O André assumiu o seu papel de cozinheiro profissional e a Jéssica convidou-nos para ir comer a um restaurante com música…por isso teve de trazer a mesa e as cadeiras da “Casinha-das-Bonecas” para o tapete, onde habitualmente nos reunimos de manhã, para podermos ouvir a música do leitor de CDs… O Pedro serviu à mesa, a Jéssica desempenhou o seu papel de relações públicas e, depois de servir fruta à sobremesa, ofereceu presentes aos clientes. No final, o André lembrou que era preciso pagar a conta…porque “Amigos, amigos, negócios à parte” :o)

Comer de uma forma saudável pode ser muito divertido… Tão divertido, que esta semana chegou à nossa sala mais uma amiga... Bem-vinda Francisca Dias, gostamos muito de te ter connosco.


*****Boa semana Amigos*****
     

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Fãs da Bola

Dizia a tradição que um grupo maioritariamente constituído por meninas seria mais "calmo"... Provavelmente mais barulhento, mas mais "calmo"...
Hoje são elas que vão equipadas, demonstrando as suas preferências clubísticas. São elas também que fazem as colecções dos cromos da bola...E que orgulhosamente os desafiam para uns chutos à baliza... 
A tradição já não é o que era :o)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

República



E depois de na segunda-feira termos falado de Reis e Presidentes da República, ficamos a saber que em casa do Vitor só há República à noite e que a Jéssica passou pela República, quando ontem foi passear com o pai... Hoje a República passou pela nossa sala...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Os 3 Porquinhos"

O João trouxe um livro com a história "Os Três Porquinhos" que quis partilhar com os seus amigos. Depois de lermos aquela versão da história, o Vitor lembrou-se que também temos esta história na nossa Biblioteca (e que ele continua a apelidar de "a minha loja"). Logo de seguida lemos o livro que ele foi buscar e fizemos uma dramatização com os nossos fantoches de dedo. Mas esta história parecia que não ia ter fim... A Jéssica lembrou-se de uma versão que tínhamos descoberto no YouTube e que tínhamos guardada nos Favoritos, ou na "estrela", como gosta de dizer a Jéssica... E o vídeo "só" passou três vezes seguidas... 



domingo, 3 de outubro de 2010

Momentos soltos de Setembro...

Algumas imagens dos muitos momentos que passamos juntos nestas primeiras 3 semanas…

Tintas e “massa”, livros, leitores e anéis de fita-cola, novidades e matemática…contagens, conjuntos, correspondências, sequências…e formas geométricas...

"O Triângulo": Foi para pôr fim às “conversas laterais”, durante a “Hora das novidades”,  entre o Vitor, o Gonçalo e o Afonso,  que formamos um triângulo ao qual todos nos juntámos. Com a chegada do André, que esteve de férias, o Vitor já quer formar um quadrado.

E às muitas brincadeiras que fizemos, juntaram-se também dois frascos de compota que a Francisca trouxe, e que a sua madrinha fez… Doce de tomate e doce de abóbora com coco, foram dois sabores que experimentamos nas tostas que comemos num final de tarde.
E para a semana temos marmelada que a avó da Francisca mandou na sexta-feira e que não tivemos tempo para provar… 
“Marmelada, marmelada…e a história está acabada” :o)


*****Boa semana Amigos*****

Rolos de Outono

O Outono chegou e, tal como nos conta a história "Os Quatro Irmãos", com o seu pincel e tintas começou a "apurar as cores" das folhas das árvores do nosso recreio...e da videira da "avó" Fátima, que se "espreguiça" para o nosso lado da rede. 
Foi esta história que levamos para casa, para partilhar com os Pais, dentro dos "rolos de Outono"... para não nos esquecermos das suas cores...



Abraçamos as nossas árvores para lhes dizer que gostamos muito delas ... Mesmo quando todas as suas folhas caírem... 

sábado, 2 de outubro de 2010

Quando as novas tecnologias vêm de casa...

...dentro da mochila que se traz para o Jardim de Infância.

Nos dias de hoje as crianças manuseiam com destreza aparelhos que, há anos atrás, pareciam ser apenas ficção. Não há tantos anos assim, quantos Educadores de Infância consideravam estar "muito à frente" quando conseguiam ter na sua sala um leitor de cassetes de audio, uma televisão e um leitor de cassetes de vídeo? Mais tarde, um computador na sala era uma verdadeira conquista e o fascínio dos mais pequenos. 
Leitor de cassetes quer de áudio, quer de vídeo (ainda temos um na sala), disquetes são objectos "obsoletos". O computador já não é o "deslumbre", mas o aparelho que lhes permite usar os CDs ROM e consultar a Internet...um vocábulo que uma criança de três anos já domina. "Vamos procurar na Internet" é uma frase que frequentemente já ouço na sala quando surgem dúvidas. YouTube e Messenger são espaços que muitas das crianças conhecem... porque no primeiro podem encontrar os seus vídeos e músicas favoritas e no segundo, em casa, com os pais, falam com familiares que estão distantes. 

O programa Novas Oportunidades foi um dos caminhos para a obtenção de computadores portáteis e isso reflectiu-se no número de famílias que neste momento têm acesso à Internet. Numa perspectiva ecológica, este ano lectivo alguns dos Encarregados de Educação já abdicaram do envio de recados em suporte de papel, optando pelo envio via e-mail.

E claro, nestas coisas das novas tecnologias, o telemóvel é Rei... Frequentemente este "aparelhinho" se transforma em brinquedo, quando o do pai ou a da mãe se avariam ou eles preferem comprar um mais "moderno".

Há dias a Ana Miguel trouxe um leitor de DVD portátil, não se esquecendo do respectivo carregador. Quando eu tinha a sua idade, um "carregador" era "a pessoa que carrega"... Nos dias de hoje é "aquilo que carrega". 
No dia seguinte, a Francisca trouxe uma Consola que, tal com a Ana, montou sozinha e explicou aos amigos como utilizá-la...

Se não queremos ficar para trás temos que as acompanhar... as crianças e as Novas Tecnologias.   





Quem quer maracujás?

A "avó" Fátima deu-nos um saco cheio de maracujás... 
Testando sabores e aromas, aprendemos a cor roxa e a dividir um maracujá em duas metades...