"Em toda a infância houve um jardim. Isto é coisa de poetas."

Augustina Bessa-Luís

terça-feira, 31 de maio de 2011

Visita surpresa...

Hoje a dona Cecília fez-nos uma visita surpresa e trouxe-nos um manjerico... e que cheirinho bom tem  o manjerico.
Depois de distribuir beijinhos e abraços, ficou a conhecer o livro de contos que o Afonso trouxe e ouviu a Francisca C. ler o livro do "Pedro e os bombons". 
Lembrou-nos do quanto é importante ler para mais conhecer... e ainda teve tempo para nos cantar uma canção do grilinho...
Gostamos muito da dona Cecília e por isso ela é sempre bem vinda à nossa sala...mesmo que venha com pressa :-)






sábado, 21 de maio de 2011

Doce mês de Maio...

E esta semana festejámos o terceiro aniversário do mês...e tivemos anos para todos os gostos...
Houve cantoria, palmas e "foguetes" para quem fez 4, 5 e 6 anos. 
Para a Leonor, para a Vera e para o Gonçalo um abraço cheio de beijinhos e PARABÉNS...


Mas este foi também o mês do aniversário da dona Miquelina. A dona Miquelina mora pertinho da nossa escola e quando por lá passa gosta sempre de conversar com as crianças ou com os adultos. No passado dia 18 ela completou 60 anos e como a sua pouca família está longe, nós fizemos-lhe uma surpresa à porta de sua casa...Cantámos-lhe os Parabéns e oferecemos-lhe dois presentes: um porta-retratos com uma fotografia que já lhe tínhamos tirado e um vaso de santolina, pois ela gosta muita da santolina do nosso Canteiro das Ervas Aromáticas... Um abraço dona Miquelina...

sábado, 14 de maio de 2011

Dia da Mãe

E como todos os dias são bons para os dedicarmos às pessoas que nos são especiais, comemoramos o Dia da Mãe no dia 13 de Maio.
À semelhança do Dia do Pai, os nossos amigos do 1º Ciclo juntaram-se a nós nesta festa. E como os amigos do 4º Ano tiveram Provas de Aferição, este foi o dia escolhido para que todos o pudéssemos comemorar sem preocupações acrescidas.

Mas ontem foi apenas o culminar de alguns dias de preparação para recebermos as mães em festa.
Há dias que já andamos às voltas com alfazema, corações de esferovite, pérolas e contas e enfiamentos para oferecermos à Mãe.

Aproveitando os ramos dos galhos de alfazema que em Outubro podámos do nosso Canteiro das Ervas Aromáticas, e que desde essa altura estão a secar pendurados numa das paredes da Cantina, retiramos as folhas secas e picámo-las com a picadora. Depois passámos cola nos corações de esferovite e cobrimo-los com este picado de alfazema…Mas antes desta operação já lhes tínhamos colocado um “fio de pérolas”, onde foi possível trabalhar os padrões e as sequências.
A dona Alice costurou e bordou uns quadrados de tecido que andava “perdido” lá pela sala e aproveitámos para fazer umas almofadinhas de cheiro…a alfazema, pois claro.
Os sacos de papel foram a solução para o embrulho. Depois de ilustrados, foram feitas as suas “asas” com mais enfiamentos, desta vez com umas contas mais pequeninas.




E foi assim que toda a gente levou o cheiro da alfazema para casa…a alfazema que foi plantada e cuidada por nós…

Nota: Um abraço para a dona Alice, para a dona Elisa e para a Isabel, que nos deram uma ajuda preciosa.








E o grande dia chegou...



"A minha mãe é fofinha como um sofá e quentinha como o Sol." - Vitor

domingo, 8 de maio de 2011

Um vulcão em erupção e ovos cozidos...no fogão...

Há dias decidimos usar o nosso Kit de construção de vulcões …
E num desses dias a Francisca C. trouxe 7 ovos para a escola... Simplesmente porque lhe apeteceu…Quem sabe, para fazer um bolo.
E foi assim que vulcões e ovos entraram em duas experiências divertidas, e uma delas comestível…

O Vitor gosta especialmente de vulcões e um livro da nossa Biblioteca “Vulcões e Terramotos” é um dos seus favoritos. Numa das conversas da manhã ele falou sobre vulcões e mostrou-nos o desenho que tinha feito em casa, no seu “Caderno dos Recados”.
Lembrámo-nos que talvez estivesse na hora de construir o nosso vulcão. Abrimos a caixa, descobrimos o material e lemos as instruções. Com a ajuda da Educadora Ana Maria, que nesse dia nos veio visitar, mexemos o gesso com a água e colocámo-lo no molde que já tínhamos montado. Não foram precisos muitos minutos para que o gesso secasse e ficasse duro… A Leonor descobriu que ele estava “quente” e todos quiseram tocar na superfície lisa e ligeiramente aquecida. É que o gesso é exotérmico, isto é, liberta calor na reacção com a água, por isso aquece e, em grandes quantidades, obriga a cuidados redobrados.

Deixámos o gesso dentro do molde durante o fim-de-semana e na manhã de segunda-feira, retirámos o molde. O pai do Vitor, que o veio trazer nesse dia, também ficou a conhecer o nosso vulcão. Mas nesse dia tivemos outra visita…a Luisinha. Uma amiga nossa, que já andou no JI e que agora anda no 3º Ano, noutra escola. Como nesse dia, graças à Festa das Cruzes, a sua escola esteve encerrada, ela veio passar o dia connosco e aproveitou para rever os seus amigos da turma a que pertenceu no 1º e 2º Anos.
A Luisinha deu-nos algumas orientações na pintura do vulcão e aproveitámos o feriado da Festa das Cruzes para o deixar a secar mais tempo.

No regresso, depois de algumas breves explicações sobre as altas temperaturas que se fazem sentir no interior do nosso planeta, que são capazes até de derreter rochas, e do movimento de umas placas, chamadas tectónicas, estava tudo a postos para fazer o nosso vulcão entrar em erupção. Vinagre e fermento, ingredientes que ainda eram lembrados da experiência de encher balões sem assoprar, serviram para formar a lava que foi expelida no momento da erupção. Por falta de pigmento a lava ficou sem a sua cor alaranjada, mas o efeito foi conseguido.

Nesse mesmo dia decidimos o destino dos 7 ovos que a Francisca trouxe… cozer os ovos e comê-los. Dividir sete ovos por dezasseis crianças tornava-se um pouco difícil, por isso, depois de termos “feito contas”, formando pares de crianças, percebemos que mais um ovo facilitaria estas divisões. E quando uma avó vive ao lado da escola, ajuda a resolver muitos problemas. E a avó da Vera ofereceu-nos um ovo que permitiu uma divisão com “resto zero”.
Depois de elucidadas sobre os cuidados a ter com o material que iríamos utilizar na próxima experiência, enchemos o tacho com água e ligamos o disco eléctrico que rapidamente aqueceu e fez a água entrar em ebulição. Não foi difícil ver as bolhinhas que se formavam no fundo do tacho e o vapor que se ia formando. Com a água a ferver colocámos os ovos no tacho que tapámos. Quando, minutos mais tarde, o destapámos vimos uma densa nuvem de vapor e o efeito da condensação no testo. Alguns minutos depois retirámos os ovos da água quente e colocámo-los em água fria, que teve de ser substituída pois o calor dos ovos passou para a água fria e deixou-a “morna”. Ovos descascados, ovos divididos a meio… ovos comidos…

Nota: Os ovos são uma importante fonte de proteínas…e a mãe do João viu-o a comer a clara da sua metade de ovo e ficou surpreendida, pois em casa ele só quer comer a gema. A Ana Miguel nem com a cara de deliciados dos amigos ficou convencida e ofereceu-me a sua metade de ovo…



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Uma casota para o Bóbi...

O Pedro ganhou um cão de peluche que ontem trouxe para que os amigos o conhecessem...
Hoje trouxe uma caixa e os amigos ajudaram-no a fazer uma casota...para o Bóbi...




domingo, 1 de maio de 2011

Para a MÃE





MÃE


MÃE, para ti pintei o sol
Com uma cara a rir.

MÃE, para ti colhi a rosa
De pétalas de perfume.

MÃE, para ti guardei a concha
Que traz a voz do mar.

MÃE, para ti fiz uma estrela
Com a prata do chocolate.

MÃE, há uma régua para medir
O quanto gosto de ti?

Luísa Ducla Soares: "Mãe", in "O Livro das Datas"