"Em toda a infância houve um jardim. Isto é coisa de poetas."

Augustina Bessa-Luís

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Um cheirinho a Natal...em modo pompom.



"Trouxe prendas para os meus amigos."

E com a ajuda da irmã Catarina, o Leandro fez e trouxe presentes personalizados para todos os amigos...


Entre puzzles e jardinagem


"200 peças?! São muitas peças, porque tem três números." (João)


... e outros "trabalhos" e arrumações.



Respeitando ritmos...




Floresta autóctone

A Ana e o Nuno, do Gabinete do Ambiente, vieram até à nossa escola, falar-nos das árvores da Floresta Autóctone, que são aquelas árvores que são originárias da nossa região . 
E para ajudar a nossa região a ter mais árvores, semeamos castanhas, bolotas, nozes e avelãs e talvez um dia as possamos plantar onde elas forem mais necessárias.




O bugalho da Mosca Fosca

A dona Conceição encontrou um bugalho debaixo dos carvalhos do nosso recreio, sem "buraquinho"... O que significava que a mosquinha ainda estava lá dentro.
A dona Conceição trouxe-o à nossa sala e ajudou-nos a pesquisar... E dentro so bugalho lá estava o ovo e dentro dele a mosca, que depois soltamos pela janela.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Hoje ajudamos uma rolinha...

... a não morrer sozinha.

A caminho da escola, encontrei uma rola caída junto à berma da estrada. Saí do carro para perceber o que se passava e a rola bateu as asas mas não conseguiu voar e facilmente se deixou apanhar. Embrulhada num tecido, viajou até ao JI. Aparentemente não parecia ter nada partido, mas percebemos que ela não estaria bem. Talvez tenha batido num carro ou num muro quando voava e tenha ficado caída na estrada.  
Deixá-la na estrada não era a solução, pois poderia ser atropelada por um carro, ou ser apanhada por um gato ou um cão dos vizinhos. 
Tivemos a esperança de que se cuidássemos dela, talvez ela recuperasse. Por isso, arranjamos-lhe um cesto que colocamos em cima da mesa "debaixo" dos raios de sol que entrava pela janela. Algumas crianças até fizeram desenhos para lhe decorar o cesto.


No final da manhã a nossa esperança aumentou. Mas poucos minutos depois das crianças terem saído da sala, a rola pousou a cabeça e os seus olhos começaram a fechar. Eu e a dona Elvira acariciamos as suas penas, mas percebemos que ela estava a morrer. A dona Elvira tinha-se oferecido para a levar para casa no fim-de-semana e por isso havia duas hipóteses: ou dizermos às crianças que a dona Elvira a tinha levado na hora de almoço, ou então esperar que elas voltassem do almoço e percebessem o que tinha acontecido. Optei pela segunda hipótese.

(Antes de sair da sala, o Rodrigo tinha-me prevenido para não a deixar ao sol, para ela não correr o risco de morrer como a lagartinha. Expliquei-lhe que ela era mais forte que a lagartinha e que o sol, ao contrário do dia em que a lagartinha morreu, não estava tão forte assim. 
A lagartinha de que o Roodrigo falava, era aquela que tínhamos encontrado nas fisális que o Leandro trouxe há uns tempos e que colocamos num frasco junto à janela. Na manhã seguinte, passamos a manhã a ver os nossos vizinhos a fazerem silagem e, quando chegamos à sala, percebemos que a lagartinha, dentro do frasco, não tinha resistido ao calor. 
Aproveitamos para lembrar os perigos de deixarmos animais fechados dentro do carro, ou noutros lugares, expostos ao sol. Nesse dia o Rodrigo lembrou-se de uma notícia de um bebé, que tinha morrido, porque tinha ficado esquecido dentro do carro, com as janelas fechadas e ao sol.)

No regresso à sala, a Margarida e o seu primo João foram logo ver a rola e perceberam que ela já não estava viva. Expliquei o que lhe tinha acontecido e falamos na hipótese de ela ter tido um acidente, em que embateu com a cabeça em algum sítio duro. Mesmo sabendo que a rola não poderia usar capacete, daí para a importância de usar capacete quando andamos de bicicleta, foi um pulinho. 
Várias crianças falaram sobre a morte dos seus animais de estimação, ou de outros animais que já encontraram mortos na rua. O Rodrigo até já tinha visto um senhor que morreu num acidente na estrada. As crianças falaram sobre estas questões sem "medos", nem demonstraram repugnância pela presença da rola, agora já sem vida.
E agora o que fazer? O Leandro achou que nos devíamos despedir dela e enterrá-la foi uma solução consensual. Houve até crianças que se ofereceram para enterrá-la nos terrenos da casa delas, mas optamos por fazê-lo debaixo de uma árvore do nosso Caminho.
(Também aprendemos que não se devem colocar animais mortos nos contentores do lixo. Uma prática não tão rara assim.)


Enquanto o grupo das crianças mais velhas discutiam a logística do momento, as mais novas, estavam mais interessadas noutras questões.


Quando pegaram na rola, já embrulhada num pano, as crianças perceberam que ela estava fria e dura. Falamos nas alterações que o corpo sofre (seja de animais, seja de pessoas), depois que o coração pára. 


Quando chegamos ao local escolhido, fizemos uma cova, junto a uma árvore, com a pá que tínhamos levado e aproveitamos para falar dos profissionais que trabalham nos cemitérios e que se chamam, coveiros.

Havendo crianças que já tinham assistido a funerais, falamos também do comportamento de respeito que as pessoas devem ter nestes momentos.



As crianças quiserem sinalizar o local da sepultura da rolinha e colocaram-lhe bugalhos e flores que apanharam entre as ervas.  

E foi também de entre as ervas, que as crianças escolheram flores para trazerem consigo e oferecerem à mãe, à avó ou ao pai.



Só aprendendo a lidar com a morte, poderemos saber aproveitar a vida...

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

E quando a "sala ao lado" nos "bate à porta"...

... abrimos o computador e convidamos os amigos a "entrar".

E hoje os amigos da Sala Amarela, "bateram-nos à porta" durante a manhã e voltaram à tarde. Só para nos dizerem "olá" e apresentarem os novos amigos do "lado de lá" e conhecerem os amigos novos do "lado de cá". 
É tão bom quando os amigos aparecem para nos cumprimentar e dizer que estão ali ao lado para brincarem connosco. E foi o que fizemos...brincamos um bocadinho com os nossos nomes e idades, porque no tempo de ambos os lados havia mais umas tarefas que não podiam ser deixadas a meio. Não tarda voltaremos a encontrar-nos...ali mesmo, na sala ao lado.


Há amizades assim...

Tão divertidas...



 ...que até nos deixam de pernas para o ar :-) 




quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Projeto "Mosca Fosca" - Uma história em pé

Numa das nossas saídas à rua, a Margarida C. encontrou um bugalho com um buraquinho. 
Estivemos a conversar sobre como se formam os bugalhos e, no Youtube, vimos como sai a mosquinha do bugalho.
Nesse dia lemos o livro “A casa da Mosca Fosca”. Não podia haver coincidência mais feliz e por isso decidimos transformar alguns dos vários bugalhos que tínhamos apanhado uns dias antes, em casas das Moscas Foscas…
E assim começou o nosso projeto de construir uma “história em pé”. Ou melhor, uma história na vertical, com todos as personagens, devidamente ordenadas. E percebemos que o tamanho dos desenhos das personagens também ditou a “altura” das histórias…que ordenamos depois por alturas.











E na hora da fruta, um destes dias, também por coincidência, houve framboesas e amoras…como no bolo feito pela Mosca Fosca e que o grande urso comeu de uma dentada só... "AAAM"!!


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Em cena(s)...

E a propósito dos sons emitidos pelos animais, hoje ouvimos a lengalenga:

"No meio da floresta, havia uma casa.
Dentro da casa, morava uma velha.
Essa velha tinha um gato. E dentro da cama o tinha.
Essa velha tinha um cão. E em cima da casa o tinha.
Essa velha tinha um porco. E debaixo da cama o tinha.
Essa velha tinha um galo. E ao lado da cama o tinha.
O gato miava.
O cão ladrava.
O porco grunhia.
O galo cantava...
E a velha gritava.
Porque não dormia, nem tão pouco descansava."

E fizemos cenas :-) 





E inspirados pela “arte de representar” ao longo da manhã, ainda houve tempo para a “fantochada” :-)



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Uma visita ao moinho...com castanhas ao "lanche"

Hoje, juntamente com os amigos do 1º Ciclo, visitamos o moinho da aldeia. Fomos recebidos pelos sr. Melro e um amigo que foram muito simpáticos na receção e nos explicaram como funcionava o moinho.






Ali tão perto do Café "Os moinhos", comemos as castanhas que a dona Ana, gentilmente, nos assou no seu forno de cozer o pão.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cometas e castanhas...e uma fogueira para saltar!

Com um problema técnico a fazer-nos adiar um dia o nosso magusto com muitas castanhas, não adiamos a diversão e alegria em dia de S. Martinho.

Por isso houve cometas feitos com castanhas e papel crepe e uma fogueira, onde assamos algumas castanhas. Uma fogueira que saltamos e que com a sua cinza nos enfarruscamos...