"Em toda a infância houve um jardim. Isto é coisa de poetas."

Augustina Bessa-Luís

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

E em Dia de Finados...

...cumprimos a tradição local e fomos visitar o cemitério.
O Leandro levou-nos à campa do seu avó paterno e a Inês mostrou-nos a campa de um amigo do seu pai (e que também era amigo do pai da Luciana).
-O meu pai tem saudades do amigo. - disse a Inês. E falamos sobre o que era sentir saudades.
Descobrimos alguns visavós e, a certa altura, o Rodrigo achou que todos as fotografias seriam de visavós de alguém. No dia anterior, o Rodrigo também tinha visitado um outro cemitério, onde estava um dos seus avós.
Descobrimos nomes e números (nas datas de nascimento e morte, inscritas nas lápides) e descobrimos também que havia pessoas que tinham nascido há bem mais de cem anos. Vimos retângulos vazios que um dia irão ter campas em cima e jazigos que pareciam casas. E também vimos imensas flores bonitas e diferentes daquelas que conhecemos.
Visitamos um espaço tranquilo e limpo, que tem uma função específica no acolhimento dos que morrem na comunidade a que estas crianças pertencem.


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