"Em toda a infância houve um jardim. Isto é coisa de poetas."

Augustina Bessa-Luís

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Viagem a Barcelos

Integrada na nossa parceria com a Sala Amarela no “Projeto Mala”, hoje viajamos até Barcelos.
Com um autocarro só para nós, hoje tivemos o “privilégio” de nos sentirmos “grandes” e viajar nos bancos de trás, que geralmente são ocupados pelos amigos do 1º Ciclo.
Na feira semanal, vimos muitas barracas e feirantes que vendiam coisas muito diferentes. Compramos 1pião por 2€ e 3 galos por 1€. Encontramos a dona Conceição, que todos os dias transporta alguns de nós na carrinha, sentimos o cheirinho das castanhas cabadas de assar, abraçamos um esquilo e cumprimentamos dois polícias.
Tentamos ir aos Correios comprar um envelope para depois enviar a “Mala”, mas estava tanta gente que acabamos por desistir. Encontramos a madrinha Maria, lanchamos no jardim, descobrimos um chão xadrez e visitamos a galeria municipal de arte. A dona Rosa Maria e o João, mostraram-nos uma exposição de um artista sérvio e ofereceram-nos catálogos para levarmos para casa e entusiasmarmos a nossa família a visitar a exposição connosco no fim-de-semana. O nosso quadro favorito foi “ O Capote” que tinha Cristos de uma artesã local chamada Júlia Ramalho.
Visitamos a Torre medieval e guiados pela Cristiana (que conhecia alguns de nós) subimos todos os degraus e vimos Barcelos (de cima) pelos binóculos para os turistas e descemos de elevador “transparente”.
Na Torre havia uma exposição sobre cestaria e no final ofereceram-nos folhetos com a “Lenda do Galo”.
No caminho para o Turismo, para irmos buscar o mapa da cidade, passamos na Biblioteca Municipal e na loja de artesanato.
Atravessamos a Rua Direita, oferecemos um pacote de bolachas a um senhor que pedia na rua, vimos montras e tocamos em azulejos coloridos.
Visitamos o Museu arqueológico, vimos a ponte sobre o Rio Cávado e encerramos a nossa viagem junto ao Museu de Olaria.

Esta cidade minhota tem muito para visitar. Desta vez vimos muitas coisas só por fora, mas temos de lá voltar, para as vermos “por dentro”. Pois é assim que se viaja… e nem é preciso ir para muito longe de casa. Podemos viajar na nossa aldeia, na nossa vila, ou cidade.




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