"Em toda a infância houve um jardim. Isto é coisa de poetas."

Augustina Bessa-Luís

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Vamos ali à sala ao lado...

...à boleia do Skype.

A Aida veio para a sua visita semanal. Os amigos da Sala Amarela, estavam à espera da nossa visita. Era preciso preparar tudo para os recebermos do lado de cá.
Mas antes de nos ligarmos, ainda houve tempo para umas voltinhas de aquecimento e a Aida ainda pode descobrir o brinquedo que o Rodrigo lhe mostrou. Funcionava como um binóculo e o Rodrigo explicou à Aida, por onde ela poderia ver.


O Lourenço pediu-lhe para nos mostrar o elefante do seu colar.


E para terminar esta sessão de "aquecimento", nada melhor do que uma dança de uma das nossas músicas/vídeo do momento. Da Argentina, os Pim Pau:



E agora é que é... Já estão a "bater à porta". 
"Entrem, entrem amigos."


E a conversa correu de lá para cá e cá para lá. A certa altura os amigos da sala amarela perguntaram à Aida se ela conduzia carro. A Aida explicou-lhes que para isso tem um motorista, que vai variando conforme a disponibilidade da família e dos amigos. Talvez não fosse muito boa ideia ela vir para a estrada ao volante de um carro. Apesar de ela saber que há por aí uns inventores que andam a tentar inventar um carro que funcione com as coordenadas como o GPS. Mas isso ainda irá levar algum tempo, por isso, o melhor mesmo é aproveitar as boleias dos amigos. 
A Margarida queria saber, já que ela não anda de carro, se andava de bicicleta. A Aida contou-nos que teve um namorado que construiu uma bicicleta de dois lugares e que, juntos, fizeram grandes passeatas, mas ela ía sempre atrás...só a pedalar. Quando andava no JI, a filha da professora tinha um triciclo em que ela às vezes andava, com a ajuda dos amigos... e porque conhecia o espaço. É que ela sempre quis fazer tudo o que as outras crianças gostavam de fazer.
Como os amigos da Sala Amarela vêem sempre a Aida sentada, queriam saber se ela tinha pernas e a Aida pôs-se logo em pé... E para perceberem como ela era alta, até lhe juntamos alguns amigos da sala para que os amigos do lado de lá não tivessem dúvidas.

Mas o Henrique queria mesmo saber quanto mede a Aida, pois ele até comparou a sua altura com a imagem projetada na parede. Mas depois descobriram que o tamanho da imagem pode variar e por isso precisavam de outra referência. 
Lembrando-nos da forma como o Henrique mediu o livro, que nos leu a semana passada, decidimos usar o "palmo" da mão como unidade de medida. E para isso fotocopiamos a mão da Aida, que vamos enviar para os nossos amigos, de forma a que toda a gente se meça pela mesma medida.



Mas antes de metermos a mão nesta história, ainda cantamos os Parabéns à Beatriz, que hoje completou 6 anos...


...e os nossos amigos do lado de lá, desafiaram-nos a dançar com eles o "Gangnam Style". E a Aida também alinhou.


Já os desafiamos para a próxima dança. E quem vai escolher a música desta vez somos nós...
Vejam lá conhecem:


Sabiam que o Sebastião Antunes, que fez esta canção, também é cego?

E nesta coisa das danças, os amigos da Sala Amarela, contaram-nos um segredo que vamos pôr em prática e revelar, da próximo vez que nos encontrarmos. Shiuuuuuuu. 

Mas nesta conversa também falamos da personagem de um livro que todos conhecemos e de que gostamos especialmente. O Cuquedo. Ele vai ajudar-nos a levar de cá para lá e trazer de lá para cá uma história que vamos escrever a várias mãos e por isso não vamos poder ficar parados no mesmo lugar. Mas isso ainda é segredo :-)

E chegou a hora de nos despedirmos dos amigos do lado de lá, mas continuar com a Aida do lado de cá.
A Margarida leu-lhe a história do livro onde tinha descoberto uma "Aida" e alguns amigos desafiaram-na a fazer um jogo de encaixe.


Estava quase na hora da Aida regressar a casa e para isso era necessário saber que horas eram. E a Aida mostrou-nos algo que nunca tínhamos visto... Um relógio que fala. 
O relógio da Aida não tem relevo, por isso ela tem de ouvir as horas. E nós também ouvimos... E percebemos que o tempo estava a passar.

Estava na hora de dar um abraço-pinguim à Aida e desejar que ela volte outro dia.
Um dia vamos visitar os amigos da Sala Amarela e levar-lhes todos os "duendes" que moram dentro de todos os objetos que te ajudam.




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